O Globo
Manchete: Após tombo do PIB, cortar juros vira prioridade
Crise externa e restrições de crédito fizeram economia crescer apenas 2,7% em 2011
A economia brasileira levou um baque no primeiro ano do governo Dilma. O PIB caiu de 7,5%, em 2010, para 2,7%, em 2011, por causa do agravamento da crise internacional e das medidas tomadas, no início do ano, para segurar a inflação. Com o desafio de fazer o país voltar a crescer, o governo prepara medidas de corte de impostos e ampliação do crédito. Além disso, tornou-se essencial que o BC, que se reúne hoje, anuncie novos cortes de juros. O consumo das famílias continuou crescendo, pelo oitavo ano, mas a indústria encolheu. (Págs. 1, 23 a 26, Míriam Leitão e Negócios & Cia - Flávia Oliveira)
Brasil tem a 6ª maior economia
Com PIB de US$ 2,48 tri, o país superou o Reino Unido e se oficializou como 6º lugar no mundo. Mas a alta de 0,5% no quarto trimestre foi a 28ª posição. (Págs. 1 e 25)
PSDB e DEM culpam governo
Os partidos de oposição cobraram redução de gastos com a máquina pública. Para eles, o governo sacrificou investimentos, em vez de cortar despesas. (Págs. 1 e 26)
Racha entre republicanos favorece Obama
Enquanto a disputa republicana divide os eleitores conservadores, o presidente Obama faz campanha agressiva, recuperando a economia e usando ataques entre adversários em benefício próprio. Ontem, defendeu uma “janela diplomática” com o Irã, que aceitou voltar à mesa de negociações com o grupo de seis potências e permitir a visita de inspetores à base de Parchin. (Págs. 1 e 31)
Assaltos violentos aterrorizam Niterói
Assaltos ousados e violentos como a rendição de 30 clientes de um restaurante e de seis funcionários de uma farmácia numa noite estão assustando Niterói e reforçando as suspeitas de serem efeito das UPPs no Rio. A PM já estuda aumentar o efetivo em 20%. (Págs. 1 e 15)
PMDB cobra verbas e Temer libera alianças
O vice-presidente Michel Temer liberou o PMDB para fazer as alianças eleitorais mais convenientes, sem priorizar o PT. Ele recebeu ontem o manifesto em que o partido cobra mais verbas e espaço no governo. (Págs. 1, 12 e editorial “Troco”)
No Rio, filas de 3 meses para cirurgias
Dona da pior nota entre as principais cidades brasileiras no índice de desempenho do SUS, o Rio de Janeiro deixa numa fila de até três meses pacientes que aguardam cirurgias. Nos postos, faltam médicos, e a marcação de consultas é um teste de paciência. (Págs. 1, 3 e 4)
Valcke atacou em inglês e se justificou em francês (Pág. 1 Caderno Esportes)
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